terça-feira, 22 de maio de 2012

Amai os vossos inimigos ::

Os Inimigos Desencarnados, Parte 2

 

Livro Iluminação Interior, Cap. 11, Joanna de Ângelis – Divaldo Franco.

O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental, de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da reencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto moral do Espírito na sua tragetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhe faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos até que seja alcançada a plenitude.
Nada obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumou, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que os atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da auto-iluminação.
Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões, dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento, ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes a que se permitem.

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