segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mensagem :: Seus olhos

Seus Olhos

 
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, 
todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, 
o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, 
quão grandes são tais trevas! Mateus cap. 6 VVss.  22 e 23 
Não permita que seus olhos lhe faça perecer nos labirintos da cobiça,
 e do sensualismo.
São incontáveis, irmãos nossos que perecem no umbral,
ou até mesmo encarnados devido o mau uso dos olhos.
A cobiça é dardo deletério. 
No entanto, ela somente poderá contaminá-lo se permitir que 
seus olhos seja instrumento da maledicência.
São também incontáveis os encarnados que olham, 
mas não enxergam as boas coisas, mas somente o que é malfazejo.
Utilize bem os seus olhos para que todo o teu corpo seja iluminado. 
E para não ser merecedor das palavras de Jesus quando ele disse:
“E, se teu olho te fizer tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; 
melhor te é entrar na vida com um só olho, 
do que tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo”. 
(Mateus Capítulo 18 Versículo 9)
Seus olhos são o que existe em você de mais sagrado 
Utilize-os para enxergar somente coisas boas para que 
quando reencarnar não tenha o triste destino 
de renascer com as vistas apagadas.                     
 
 Gema Casasanta.   07/06/2011

Mensagem :: Tua alma ou o teu físico

Tua alma ou o teu físico


          Tu sabes que teu físico é mortal, no entanto preocupas muito mais com ele, sabendo que a alma é imortal e que terás de prestar conta a tua própria consciência de todos os deslizes cometido durante a vida carnal.
            Não te esqueças, que a morte do corpo pode ser imprevista, ela pode chegar a um momento em que tu mais esperas pela vida material, quando incontáveis planos estão para serem realizados. 
            Por ventura, tens preparado para a morte de teu físico e para o renascer na verdadeira vida que é a do espírito.
            Não te precipiteis perdendo tua saúde física, noites de sono, explorando teu próximo, e entrando em demanda com teu adversário por coisas que de nada te valerá ao entrares na longa jornada da tua vida de espírito desencarnado.
            Preocupais antes com tua alma fazendo todo bem possível para teu próximo.
            O que te importa perder todos os bens materiais e entrares na verdadeira vida com todos os bens da humildade, do amor ao próximo e do perdão.
            Analise atentamente com o que tens preocupado mais. Com tua alma, ou com teu físico.
            Recordemos as palavras de Jesus:
            “Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa”. Mateus Cap. 24. Vvss. 43.
         Recorde que o Criador te concede todos os direitos de ter uma vida digna de conforto. No entanto, cuide mais de tua alma que de teu corpo para não te prenderes um dia nos labirintos dos bens materiais que deixará ao partires para a verdadeira vida que é a do espírito.         

Sirius   15/06/2011
 

Ação e Reação ::

Ação e Reação

Sérgio Biagi Gregório
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Aspectos Gerais. 4. Ação: 4.1. Princípio da Ação; 4.2. Os Meios e os Fins de uma Ação; 4.3. Autonomia de uma Ação. 5. Reação: 5.1. Reação não é só Sofrimento; 5.2. Lei de Deus; 5.3. A Inexorabilidade da Lei. 6. A Passagem do Tempo entre a Ação e a Reação: 6.1. Antecedentes e Conseqüentes; 6.2. O Tempo Modifica a Causa; 6.3. Perda do Dedo e não do Braço. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é mostrar que o acaso não existe e que um futuro promissor depende das boas ações praticadas no presente.

2. CONCEITO
Ação – ato o efeito de agir. Manifestação de uma força, de uma energia, de um agente.
Em termos espirituais, a ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para estabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. (Equipe da FEB, 1995)
Reação - Ato ou efeito de reagir. Resposta a uma ação qualquer. Comportamento de alguém em face de ameaça, agressão, provocação etc.
Em termos espirituais, a reação é a conseqüência que a ação humana acarreta ao ser defrontada com a Lei Natural.  

3. ASPECTOS GERAIS
Deus, que é inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, estabeleceu leis, chamadas de naturais ou divinas. Elas englobam todas as ações do homem: para consigo mesmo, para com o próximo e para com o meio ambiente.
Numa fase mais rudimentar, funciona o determinismo divino; com o desenvolvimento do ser, Deus faculta-lhe o livre-arbítrio, a fim de que sinta responsabilidade pelos atos praticados.
Assim, o homem tem uma lei, uma diretriz, um modelo colocado por Deus na sua consciência, no sentido de nortear-lhe os seus atos.
A reação nada mais é do que uma resposta da natureza às nossas ações. Reações estas baseadas na lei natural.
O raciocínio poderia ser expresso assim: há uma ação que provoca uma reação; a ação da reação provoca uma nova reação; a ação da reação da reação provoca outra ação. A isso poderíamos denominar de cadeias de ação e reação.
A filosofia hindu chama essa cadeia de Carma, ou seja, o somatório do mérito e do demérito de todas as ações praticadas pelo indivíduo.
A finalidade dessa cadeia de ação e reação é a perfeição do Espírito.

4. AÇÃO
4.1. PRINCÍPIO DA AÇÃO
Os movimentos que executamos em nosso dia-a-dia caracterizam as nossas ações. Fazer ou deixar de fazer, escrever ou não escrever, obedecer ou mandar são atitudes corriqueiras em nossa ocupação diária. Ocupar-se provém de um preocupar-se. À preocupação com uma ação futura, denominamos princípio da ação.
Um exemplo tornará claro esse pensamento. Barbear-se é uma ação que a maioria dos homens pratica. O barbear-se está ligado a um princípio que o indivíduo forjou para si, ou seja, ele tomou uma decisão de apresentar-se barbeado. Ele deseja estar barbeado e não barbudo, como também poderia escolher ficar com barba. Nesse caso, eliminaria a ação de barbear-se, mas deveria aparar as barbas uma vez por semana.
Assistir a ou proferir uma palestra é uma ação. O princípio subjacente a este encontro está calcado tanto na conduta do expositor quanto na do ouvinte. O primeiro tem o dever de preparar o assunto; o segundo, o preparo mental e espiritual para ouvir.

4.2. OS MEIOS E OS FINS DE UMA AÇÃO
Estamos sempre confundindo os meios com os fins. Poder-se-ia perguntar: qual o fim de uma palestra? Qual o fim de uma religião? Qual o fim de um sindicato? As respostas poderiam ser: o fim de uma palestra espírita é difundir a verdade; o fim da religião é salvar os seus adeptos; o fim de um sindicato é defender os interesses de seus associados. Pode-se, contudo, confundir os meios com os fins: o expositor pode querer fazer prosélitos à custa da verdade; o Pastor, o Padre ou o mesmo o Espírita embora clamem pela salvação do adepto, acabam proibindo a salvação do mesmo em outra Igreja que não seja a sua; O presidente do sindicato pode promover greves, não para defender os interesses dos seus associados, mas para a sua ascensão política.

4.3. AUTONOMIA DE UMA AÇÃO
Temos, por várias razões, dificuldade de agir livremente. 1) A ignorância. Como escolher quando não se conhece? 2)Desenvolvimento determinístico imposta pelo princípio de causalidade. 3) Escassez de recursos naturais. São os terremotos, tempestades, acidentes etc.
O que permanece livre dessas amarras constitui o livre-arbítrio.
Há uma lenda japonesa que retrata a autonomia da ação.
Kussunoki Massashige, famoso guerreiro do antigo Japão, celebérrimo pela sua inteligência e pelos seus lances geniais de estratégia, vivia desde sua infância no meio dos guerreiros.
Uma vez, no castelo de seu pai, observava os guerreiros que, reunidos ao redor de um enorme sino, apostavam quem deles conseguiria pô-lo em movimento. Contudo, nenhum deles, mesmo o mais hercúleo conseguiu mover milímetro do sino. O menino assistia a tudo isso com muito interesse. De repente, apresenta-se para mover o sino, desde que tomasse o tempo necessário para tal mister. Ele cola o seu corpo ao sino e começa a fazer esforço para balançar o sino. Depois de várias tentativas o sino começou a mover-se; primeiro lentamente; depois com mais força, formando uma simbiose entre o sino e o peso do garoto.
Qual a lição moral deste conto? É que devemos nos amoldar à situação e não o contrário. Observe a chegada de novos companheiros a um Centro Espírita: quantos, numa primeira reunião, não querem mudar tudo. Qual o resultado? Não conseguirão nada, porque não absorveram as atitudes e os comportamentos das pessoas envolvidas com a situação.

5. REAÇÃO
5.1. REAÇÃO NÃO É SÓ SOFRIMENTO
Geralmente, a palavra reação vem impregnada de dor e de sofrimento: é como o pecador ardendo no fogo do inferno. No meio espírita, toma-se como sinônimo de carma, que implica em sofrer e resgatar as dívidas do passado. A reação, por seu turno, nada mais é do que uma resposta – boa ou má –, em razão de nossas ações. A reação é simplesmente uma resposta, nada mais. Suponha que estejamos praticando boas ações. Por que aguardar o sofrimento? Não seria melhor confiar na Vontade de Deus, na execução de sua justiça, que nos quer trazer a felicidade?

5.2. LEI DE DEUS
Qual o móvel que determina uma reação? É a Lei de Deus. Se a prática de uma ação não for concernente com a Lei de Deus, ou seja, se ela não expressar o bem ao próximo, ela não foi praticada em função da vontade de Deus. Qual será a reação com relação à Lei? Dor e sofrimento.
Qual deve ser a nossa atitude para com a dor? Quem gosta de sofrer? Acontece que sem ela não conseguiremos nos amoldar eficazmente à Lei de Deus. Se, por outro lado, interpretássemos a dor e o sofrimento como um ganho, um aprendizado das coisas úteis da vida, quem sabe não viveríamos melhor.

5.3. A INEXORABILIDADE DA LEI
A Lei de Deus é justa e sábia. É por isso que dizemos que o acaso não existe. Isso quer dizer que tudo o que se nos acontece deveria nos acontecer. Nesse sentido, Deus não perdoa e nem premia. Faz, simplesmente, cumprir a sua Lei.
Como é que deveríamos agir com relação ao sofrimento? Verificar onde erramos. Caso tenhamos cometido algum crime, algum deslize, deveríamos nos arrepender. Basta apenas o arrependimento? Não. É preciso sofrer de forma educada. Ainda mais: temos que reparar o mal que fizemos. Deus se vale das pessoas, mas o nosso problema é com relação a radicalidade de sua Lei. E não adianta adiar porque, mais cedo ou mais tarde, a nossa consciência nos indicará o erro e teremos que refazer o mal praticado.

6. A PASSAGEM DO TEMPO ENTRE A AÇÃO E A REAÇÃO
6.1. ANTECEDENTES E CONSEQÜENTES
A causa passada gera uma dor no presente; a causa presente provoca um sofrimento futuro. Um fato social é um evento quantitativo: aconteceu em tal dia, em tal local e em tal hora. A passagem do tempo transforma o fato quantitativo em fato qualitativo. Como se explica? Observe a água: ela é formada da junção de 2 elementos de hidrogênio com 1 de oxigênio. A água, embora contenha dois elementos de hidrogênio e um de oxigênio, é qualitativamente diferente do hidrogênio e do oxigênio.

6.2. O TEMPO MODIFICA QUALITATIVAMENTE A CAUSA
Transportemos o exemplo da água para o campo moral. Suponha que há 300 anos houve um assassinato entre duas pessoas que se odiavam. Como conseqüência, criou-se um processo obsessivo entre os dois. O fato real e quantitativo: um assassinato, que produziu um agravo à Lei de Deus e que deverá ser reparado. Os 300 anos transcorridos modificaram tanto aquele que cometeu o crime quanto aquele que o sofreu. E se a vítima já perdoou o seu assassino? E se o assassino vem, ao longo desse tempo, praticando atos caridosos? Será justo aplicar a lei do olho por olho e dente por dente? Aquele que matou deverá ser assassinado? O que acontece? Embora o assassino tenha que reparar o seu erro, pois ninguém fica imune diante da lei, a pena pode ser abrandada, em virtude de seus atos benevolentes.

6.3. PERDA DO DEDO E NÃO DO BRAÇO
Esta história foi retratada pelo Espírito Hilário Silva, no capítulo 20 do livro A Vida Escreve, psicografada por F. C. Xavier e Waldo Vieira, no qual descreve o fato de Saturnino Pereira que, ao perder o dedo junto à máquina de que era condutor, se fizera centro das atenções: como Saturnino, sendo espírita e benévolo para com todas as pessoas, pode perder o dedo? Parecia um fato que ia de encontro com a justiça divina. Contudo, à noite, em reunião íntima no Centro Espírita que freqüentava, o orientador espiritual revelou-lhe que numa encarnação passada havia triturado o braço do seu escravo num engenho rústico. O orientador espiritual assim lhe falou: “Por muito tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vítima, cujos gritos lhe ecoavam no coração. Por muito tempo, por muito tempo... E você implorou existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil. Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina Espírita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado, esmerando-se no dever... Regozije-se, meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça...”

7. CONCLUSÃO
A prática da caridade tem valor científico, ou seja, ajuda-nos a reparar os danos que causamos à Lei Divina. Assim, se soubermos viver sóbrios e sem muitos agravos à Lei, certamente faremos uma passagem tranqüila ao outro plano de vida. 

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOULDING, K. E. Princípios de Política Econômica. São Paulo, Meste Jou, 1967.BUZI, ARCÂNGELO R. A Identidade Humana: Modos de Realização. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.
XAVIER, F. C., VIEIRA, W. A Vida Escreve, pelo Espírito Hilário Silva. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1978.
São Paulo, 03/03/2003

Mensagem :: Ociosidade

Ociosidade


A ociosidade é erva daninha cujo germe pode ter nascido contigo e tu tens o dever de combatê-la. 
Ela pode propagar em tua mente, contaminar teu cérebro e invadir todo teu físico  podendo levar-te a um estado mórbido. 
É, portanto, necessário agir e reagir, e jamais deixar para a posteridade o que deves fazer no presente. 
Não te esqueças de que a tua ociosidade, além de poder estar libando o teu próximo está contaminando tua alma e colocando em risco a tua ascensão para um mundo maior.  
Não acumuleis excesso de carga para o teu jugo futuro. 
Os ociosos coevos serão os escravos póstumos
Recorde também, que terás de prestar conta de todos os dias que viveste na crosta.
O trabalho, bem ou mal remunerado, se for feito com esmero, é sempre uma das maiores caridades que é a de servir teu próximo.
Jamais culpe Deus. Jamais culpe o fadário se te privas em realizar teus sonhos. Tua mente ociosa te antepara ser merecedor do que tanto almejas. Planos sem ação, é barco sem leme que permanece à deriva.
“Quem não vive para servir, não serve para viver”.
Destrua a ociosidade que há em ti e sirva sempre, pois que, fora da caridade não há salvação.
 
Pelo Espirito G.W recebida por José A. Sousa 11/06/2011

Evangelho ::

BOA NOITE QUERIDOS IRMÃOS E IRMÃS. Que a paz de Jesus esteja presente em nossos lares e em nosso coração.Que tenhamos mais paciência com o nosso próximo e com nós mesmos. sejamos indulgentes. e tenhamos fé.

obrigada por tudo, jesus. mais uma vez, obrigada.

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo, por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

Cap. 24 – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

Carregar a Cruz – Quem Quiser Salvar a Vida

            17  Bem aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e carregarem de injúrias, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem. Folgai naquele dia, e exultai; porque, olhai, que grande é o vosso galardão no céu; porque desta maneira tratavam aos profetas os pais deles. (Lucas, VI: 22-23)
            18  E chamando a si o povo, com seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quiser seguir, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois de que aproveitará ao homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Marcos, VIII: 34-36; Mateus, X: 39, e João, XII: 24-25).
            19 – Regozijai-vos, disse Jesus, quando os homens vos odiarem e vos perseguirem por minha causa, porque sereis recompensados no céu. Essas palavras podem ser interpretadas assim: Sedes felizes quando os homens, tratando-vos com má vontade, vos derem a ocasião de provar a sinceridade de vossa fé, porque o mal que eles vos fizerem resultará em vosso proveito. Lamentai-lhes a cegueira, mas não os amaldiçoeis.
            Após isso, acrescenta: “Tome a sua cruz aquele que me quer seguir”, isto é: que suporte corajosamente as tribulações que a sua fé provocar, pois aquele que quiser salvar a sua vida e os seus bens, renunciando a mim, perderá as vantagens do Reino dos Céus, enquanto os que tudo perderem aqui em baixo, até mesmo a vida, para o triunfo da verdade, receberão na vida futura o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação. Mas para os que sacrificam os bens celestes aos gozos terrenos, Deus dirá: Já recebeste a vossa recompensa.
Comentário
Boa noite, queridos irmãos(as). Esta mensagem interessante nos traz grandes ensinamentos. “Tome a sua cruz aquele que me quer seguir” basicamente significa aceitação de seus defeitos e falhas, aceitar que irmãos nossos que estão em uma sintonia inferior irão tentar nos machucar e nos reprimir. Mas, não digo isso de forma que temos que receber tudo que jogam em nós, pois isso não é aceitação, isso é submissão. Jesus também nos conta “Se alguém lhe bate na face direita, ofereça-lhe a outra”, e isso significa, se alguém quer lhe prejudicar, mostre o seu lado bondoso e forte. Jesus nunca machucou ninguém, mas muitos tentaram machucá-lo, porém ele não os odiou ou amaldiçoou, ele apenas os perdoou. Entramos em outro tópico de igual importância, através dessa frase “(...) Mas para os que sacrificam os bens celestes aos gozos terrenos, Deus dirá: Já recebeste a vossa recompensa.”.  Ou seja, isso também significa  “Não deixe sua mão direita ver o que a esquerda dá”, doe sem ver a quem e não se vanglorie por isso, não peça holofotes, apenas façam algo bom de coração.
Jesus disse que deveríamos nos regozijar quando os homens, por sua ignorância, nos desafiasse a provar a autenticidade de nossa fé. Jesus incentiva-nos a enfrentar o mundo material, a simonia religiosa e a má-fé quanto à divulgação do reino dos céus. Há necessidade, assim, de fazer reluzir a verdade, de torná-la clara à vista de toda a humanidade, uma vez que a verdade não poderá ser contestada, pois no momento que a quisermos contestar, seremos por ela contestados. A verdade poderá ser reprimida, escondida, mas no momento aprazado ela surge como um facho de luz que surpreenderá muita gente. De acordo com os princípios doutrinários, a lei do progresso é inexorável e, mais cedo ou mais tarde, seremos forçados, condenados a partilhar do caminho do bem rumo à perfeição do Espírito imortal.
"Renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me". Há uma outra frase semelhante: "Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus". Quer dizer, uma vez introduzidos nos ensinamentos cristãos, nos ensinamentos do bem e nos mecanismos da fé, não podemos mais retroceder, sob pena de sofrer grandes traumas futuros. A subida é íngreme, pedregosa. Temos, porém, o exemplo do Cristo, que carregou a sua cruz até o calvário. O nosso martírio não deve ser igual ao de Jesus e nem ao dos primeiros discípulos, que morreram no circo, comido pelos leões. O nosso sofrimento prende-se à propagação da Boa Nova. Para tal, precisamos estar vivos e não mortos.
Muitas vezes nos enganamos acerca do conceito de renúncia. O Espírito Emmanuel esclarece-nos que renunciar não é abandonar os nossos entes queridos, deixando-os na solidão. Para ele, renunciar é aceitar as pessoas tais quais são, sem querer modificá-las a nosso bel-prazer, no sentido de abandonarem as suas crenças para seguirem a nossa. Tudo, no caminho espiritual, é de fórum íntimo. O que para nós é sumamente importante, para os outros pode ser uma tortura. Por isso, não é recomendável impor aos outros esta ou aquela forma de conduta.
Sobre a salvação, na concepção espírita, salvar-se não é transpor a terra e ir para o Céu, para o Paraíso. Salvar-se é livrar-se do mal, é ficar preso ao bem. Quando estivermos a serviço do bem, estaremos protegidos das ciladas do mal. Para isso, urge atualizarmos constantemente as virtualidades inscritas em nosso ser, em nossa consciência. (Kardec, 1984, cap. 24)
Cada ser humano acha que a sua cruz é mais pesada que a do seu vizinho. O nosso problema é sempre mais difícil, mais grave que o do outro. Uma dessas pessoas estava reclamando junto a um sábio. Este lhe falou: ali em frente há uma série de cruzes, enterradas com um nome atrás. Vá até lá e escolha aquela que lhe convier. Qual não foi a surpresa que, ao pegar a menor das cruzes, era o seu nome que nela estava estampado? Moral da história: as dores e sofrimentos inerentes ao nosso ser é o menor possível, é a situação ideal para o nosso crescimento espiritual.
 Estejamos inteiros nos compromissos por nós assumidos. Por pior que seja a nossa situação, resistamos aos golpes da ignorância, da incredulidade e da má-fé. Quem sabe não estão nos dando a oportunidade de provar a nossa perseverança no bem?
Equipe Tempo de Luz e Amor
Fiquem com Deus e os Anjos.
Tenham uma semana de muita paz e alegria.
Abraços de luz,


 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Agradecemos - Chico Xavier


Mensagem :: Alinento da Alma

Alimento da Alma


"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus Cap. 6 vvss. 33"
 
            Indubitavelmente, em todo curso de tua vida pela terra, tens se preocupado com teu físico.
            Alimenta-o, veste-o, e procura sempre saciar todos os teus anseios.
            Com toda certeza sabes que tua alma também necessita de alimento, conforto e paz.
            O que tens feito para saciar as necessidades de tua alma?
            Saiba que muitas das consumações que tanto almejas e não consegues, é porque tua alma está desprovida de energias salutares e não encontra energias para galgar os degraus de suas pretensões.
            Saiba também que tudo o que tua alma necessita são os alimentos da caridade, do perdão, do amor ao próximo e da oração fervorosa ao supremo criador.
            Recorda-te que a sinecura jamais te dará mérito diante do juízo de tua própria consciência quando despires do fardo da matéria.
            Busque primeiro o alimento de tua alma, e fique certo que todos os teus anseios poderão ser realizados. 
 
         G.W  20/07/2011 Mensagem recebida por José Alves de Sousa

Mensagem :: Atos impensados

Atos impensados

Não penseis que todos os atropelos ou dificuldades 
de tua vida foram caminhos pré-traçados pela sábia Providencia Divina.
Atitudes impensadas geram constrangimento.
A mais das vezes tu tomas decisões precipitadas 
e não refletes nas consequências que poderão abrolhar no futuro.
Pensar com discernimento, pode evitar decepções futuras.
Se estás atravessando momentos de dificuldades procure refletir 
se não foram atos impensados que tomaste antes de maldizer teu fadário.
Reclamar da situação do momento é prolongar o sofrimento.
Procura refletir um tanto mais nas resoluções porvindouras 
para que sejam sensatas e não te arrependas posteriormente.
Quem raciocina com calma, toma decisões mais sensatas.
Recorde que a providencia Divina jamais preparou 
para ti momentos de dor ou de decepções. 
Se no momento enfrentas dificuldades, 
fique certo de que foste tu que tomaste decisões impensadas 
nesta ou em vidas pretéritas e no presente reparas tuas próprias faltas.  
  
Irmão Giovane  24/07/2011