quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ação da prece ::

Transição 153: A Força do Pensamento

Todo pensamento vibra energia criadora, seja de luz ou de sombra. Portanto nossa visão influi no que acabamos atraindo para as nossas vidas. Se queremos a felicidade precisamos direcionar nossos pensamentos para o bem e sua prática.

 

Ação da prece ::

O Valor da Prece
Na prece mais vale a intenção do que decorá-la, assim como é mais importante agradecer do que pedir.

Ação da prece ::

Ação da prece – Transmissão do pensamento


"A energia da corrente da prece está na razão direta da energia do pensamento e da vontade", enfatiza o Codificador

De acordo com o ensinamento dos Espíritos a Allan Kardec, a prece é uma invocação e por ela estabelecemos uma relação mental com o ser a que nos dirigimos. 

Para entendermos a ação da prece, devemos ter em mente o seguinte

- A prece pode ter por objetivo um pedido, um agradecimento ou um louvor.

- Podemos orar por nós mesmos ou pelos outros, pelos vivos ou pelos mortos.

- As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução de seus desígnios – as que são dirigidas aos Bons Espíritos vão também para Deus.

- Quando oramos para outros seres, e não para Deus, aqueles nos servem apenas de intermediários, de intercessores, porque nada pode ser feito sem a vontade de Deus.

Prece e transmissão do pensamento

O Codificador lembra que o Espiritismo vem para fazer compreender a ação da prece, ao explicar a forma de transmissão do pensamento, seja quando o ser a quem oramos atende o nosso apelo, seja quando o nosso pensamento eleva-se a ele.

De forma clara e simples, explica Allan Kardec que, "durante o momento da prece, é necessário imaginar todos os seres, encarnados e desencarnados, mergulhados no fluido universal (ou energia cósmica) que preenche o espaço, assim como na terra estamos envolvidos pela atmosfera. Esse fluido é impulsionado pela vontade, pois é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto as do fluido universal se ampliam ao infinito. Assim, quando o pensamento se dirige para algum ser, na terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som".

Energia da corrente da prece é proporcional à energia do pensamento e da vontade

"A energia da corrente da prece está na razão direta da energia do pensamento e da vontade", enfatiza o Codificador. "É assim que a prece é ouvida pelos Espíritos, onde quer que eles se encontrem, assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem as suas inspirações, e que as relações se estabelecem à distância entre os próprios encarnados".

Esta explicação se dirige sobretudo aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar compreensíveis os seus efeitos, ao mostrar que la pode exercer ação direta e positiva. 

É importante lembrar que toda prece não está menos sujeita à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas e único que pode dar eficácia à sua ação.

Ação da prece::

A AÇÃO DA PRECE: Quando oramos,  ou estamos agradecendo a algo, ou pedindo algo, para nós ou para outrem, ou pelos vivos ou pelos mortos. Mas a resposta sempre dependerá de Deus e da sua vontade. Claro pelo merecimento também.

A ação da prece se faz pela transmissão do pensamento. A prece pode ser de um desencarnado para um vivo ou mesmo vice-versa. Quando você ora, no momento, estabelece entre você e a quem é dirigida a prece, um fluido, uma corrente, assim como o ar transmite o som.

Dependendo da vontade dessa prece, é a força que essa corrente terá. Ou mais forte ou mais fraca. Se você a dirige a um espírito desencarnado, ele a receberá.

A prece é recomendada por todos os espíritos, renunciar a ela, é desconhecer a bondade de Deus, ou renunciar-se a si mesmo.

O poder da prece é no pensamento. Ela não se prende a palavras, nem local e nem momento em que é feita. Pode-se orar em qualquer lugar, a qualquer hora, só ou junto a alguém. O local ou o tempo da prece é apenas detalhe de momento em que você terá para orar com mais fervor ou menos. Quantidade de pessoas ou locais nada tem a haver e sim se a prece é do coração ou não.

A prece tem que ser de fácil compreensão. Por isto é que palavras ditas a esmo ou sem sentidos nada tem de valor.

A MANEIRA DE ORAR: quase todos nós oramos mas poucos sabem orar. A Deus não importa necessariamente as frases repetidas que fazemos todos os dias. Isso é hábito, um dever que a gente acaba fazendo quase que mecanicamente, então isso não é correto.

A prece deve ser humilde, profunda e de gratidão pelo que está falando, enfim, uma prece do coração e não mecânica e igual todos os dias.

Nós na prece sempre devemos pedir realmente de acordo com nossas necessidades, mas uma necessidade real. Não adianta pedir alivio às nossas provas, pedir alegrias e riqueza e coisas que dependem de nós mesmos. Teremos sempre de acordo com nosso merecimento. Na verdade deveríamos sempre pedir pela paciência, pela resignação e pela fé, porque tendo isso, saberíamos passar nossos dias mais felizes.

Quando oramos, nenhuma prece se perde. Todas são encaminhadas mas nem todas recebem retorno. Há muitas coisas nisso, a maneira de orar, o que pedimos etc...

A QUALIDADE DA PRECE: Quando oramos, não devemos se colocar em evidencia, mas sim, orar secretamente. Não é preciso ficar orando, orando....não é a quantidade de prece ou palavras que fará que sejamos atendidos, mas sim a sinceridade. Antes da gente orar, é preciso, caso tenhamos algo contra alguém, perdoar porque senão, a prece não será agradável a Deus, se não partir de um coração puro de todos os sentimentos contrários à caridade.

Interessante é notar que há pessoas que defendem o seguinte: se você trabalhar dignamente, praticar a bondade para com o semelhante, não necessita orar, fazer a prece etc.... ignora eles que a prece é uma ação mental e capaz até de auxiliar alguém a distância, conforta a nós mesmo.

Nós analisamos a prece. Há na própria ciência algo também que diz: Freud disse que nós temos uma zona que não temos como definir e nem chegar nela (id) que nem a nossa consciência atinge, e que lá está a emoções não resolvidas, recalques do superego e que se conseguíssemos atingir a isto e eliminar, recomporíamos melhor a nossa personalidade. Então, a prece (analisada num aspecto cientifico) faria com que aliviássemos tensões, seria ela um desabafo etc...

Eu diria ainda sobre a prece, voltando à doutrina, que ao orarmos e ao pedirmos algo, devemos agir com bom senso. Pergunte-se a si mesmo se o que está pedindo você é merecedor? Se o que você está pedindo, deveria vir para você de graça?

O Evangelho em  Casa


O culto do evangelho em casa – pelo menos uma vez por semana – ser-vos-á uma fonte de alegria e bênçãos. Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.    BATUIRA


Roteiro: escolher pelo menos um dia da semana e horário para reunião com os familiares. A pontualidade e a assiduidade são importantes.
Providenciar uma jarra ou um copo com água para fluidificação.
Prece de abertura da reunião.
Ler um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo e alguma mensagem de um livro de Chico Xavier ou outro qualquer da doutrina.
Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos.
Prece de encerramento, rogando a Jesus a proteção do lar, dos parentes, amigos, dos que sofrem, etc...
Servir a água fluidificada aos presentes.
Duração: aproximadamente 15 minutos.
É desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante a reunião.


 Fontes do estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Espíritos, Revista O Reformador.

Estudo elaborado por PEDRO OZÓRIO
Casa Branca/ novembro/2002

Ação da prece ::

Márcia S.
Conceito de pensamento:
Fluxo de idéias, símbolos e associações.
Atividades mentais variadas, tais como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos.
É a manifestação da Alma (mente).
Elementos do pensamento: raciocínio, memória,, imaginação, vontade e sentimento. Estes elementos consistem em agrupar e coordenar imagens, em lhes apreender as conexões constituídas, a fim de as retocar e agrupar em novas correlações mais ou menos originais ou completas, segundo a maior ou menor potência intelectual do indivíduo junto com a capacidade de percepção e comparação, promove a associação de idéias.

Mecanismo do pensamento:
O pensamento não é apenas algo subjetivo, é também matéria imponderável a se manifestar como energia: MATÉRIA MENTAL.
O pensamento sendo matéria, é formado por partículas, as quais chamaremos de partículas ou corpúsculos mentais, a se expressarem como ONDAS e FORMAS MENTAIS.
"Onde há pensamentos, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação.
E toda associação é interdependência e influenciação recíproca" (André Luiz -'Domínios da Mediunidade).
Formas mentais ou de pensamentos são imagens que criamos em nossa tela mental.
Toda imagem gera associação de idéias.
Temos imagens visuais, auditivas, táteis, olfativas, gustativas, etc.
As ondas e imagens mentais criam um campo eletromagnético em tomo da individualidade, também chamado de aura ou halo vital, que exprime a natureza intima de cada ser.
"Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais dentro de normas que correspondem à lei dos "quanta de energia" e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem cor e freqüência peculiares."
"Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos de vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.' (André Luiz - Mecanismo da Mediunidade)

Intensidade e freqüência do pensamento:
"Quando freqüentemente repetida, a sensação adquire vivacidade excepcional, de modo a persistir por vezes longamente, depois de extinta a causa geradora" (Bozzano em Pensamento e Vontade).
"Essa corrente de partículas mentais se exterioriza de cada espírito com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se lhe evidenciam as faculdades de concentração e o teor de persistência no rumo dos objetos que demande." (André Luiz -Mecanismo da Mediunidade).
"Compreendemos assim que matéria mental é instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que reduzem efetivamente a abstração, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva.

Cura pelo pensamento:
Existem razões para se admitir que no campo da atomologia deve centrar-se a causa e a cura das doenças e que o pensamento tem o duplo poder de deslocar ou de reajustar os elétrons em suas órbitas.
O pensamento, sendo uma forma de energia emitida pela alma, quando impregnado de emoções negativas (medo, ódio, inveja, maldade) pode causar o deslocamento dos elétrons de suas órbitas atômicas, causando o sofrimento, doença, fracasso.
Já o pensamento reto, positivo, sob a motivação da vontade e da determinação, através do querer, da prece e da fé, centrado na ação curativa, procede o reajustamento dos elétrons no alinhamento de maior potencial de suas ôrbitas atômicas, promovendo a saúde, o bem-estar, o sucesso, a cura quântica.
- A energia causadora de ambos os processos é a mesma. O que diferencia o pensamento negativo do positivo é a informação associada ao mesmo. Quando imantado por emoções negativas, desencadeia a desarmonia energética na estrutura das células e conseqüente ejeção dos elétrons das órbitas dos átomos que as constituem.
E quando o pensamento está impregnado de emoções positivas, produz a harmonização do sistema energético das células, e conseqüente recondução do seu estado mental.
Na atuação do pensamento para cura há participação do fluído magnético, disponível através dos seres humanos ou dos espíritos, com a diferença que os espíritos podem efetuar a cura diretamente ou através de um médium.
"Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez de ação." (Allan Kardec - A Gênese).
"O fluído magnético constitui por si emanação controlada de força mental sob a alavanca da vontade."(André Luiz - Evolução Em Dois Mundos).
E como a vontade acompanha sempre os pensamentos positivos, é natural que os mesmos estejam sempre impregnados de fluído magnético em abundância, proporcionando a realização das curas.
O ser humano pode atuar na matéria física do seu próprio corpo, ou (te outrem, através do fluído magnético que constitui a emanação de sua força mental que atua sob o impulso da vontade.
O pensamento é forma de energia utilizada pelo ser humano para obter a harmonia e o equilíbrio das células do organismo.
O poder de curar pelo pensamento depende da sua força de atuação energética, da vontade, da evolução espiritual e do interesse daquele que se propõe a realizar a cura, sendo tanto mais eficaz quanto maiores forem os quanta de energia utilizada para tal fim.
Pode-se deduzir que o magnetismo, humano ou espiritual, é responsável por diferentes modalidades de cura, compreendendo-se que o poder de cura é variável de pessoas para pessoas e é decorrente do fluído magnético emanado pelo pensamento, sob a ação da vontade.
As curas espirituais, consideradas como milagres, podem ser concebidas à luz da Ciência Quântica, que são realizados pela força do pensamento que é um atributo da mente.
Ação da prece - Transmissão do pensamento:
O Espiritismo nos faz compreender a ação da prece, ao explicar a forma de transmissão do pensamento. Devemos imaginar todos os seres, encarnados e desencarnados, mergulhados no fluido universal que preenche o espaço, assim como na terra estamos envoltos pela atmosfera. Esse fluído é impulsionado pela vontade, pois é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som.
A energia da corrente está na razão direta da energia do pensamento e da vontade.
Pela prece, o homem atrai o concurso dos Bons Espíritos que inspiram os bons pensamentos.
Pode o homem pedir aos Bons Espíritos força para resistir aos maus pensamentos.
Para nos atenderem nisso, não é o mal que eles afastam de nós, mas é a nós que eles afastam do pensamento que nos pode causar o mal.
A prece só tem valor pelo pensamento que a informa. Para que a prece toque o
oração é necessário que cada palavra revele uma idéia.
A mente humana é responsável por todo o comando do complexo orgânico. O corpo físico trabalha por indução de variadas forças.
Quando despertamos o poder da mente na direção do bem, solidarizando-nos com as leis naturais que nos governam, limpamos a casa e favorecemos as forças exteriores a nos ajudar.
"Todos esses males vêm de dentro e contaminam o homem." O próprio homem pode se curar através da prece, pelo toque das mão e pelo grande poder da mente.
O Evangelho não ensina somente a pensar, como também selecionar os pensamentos, para que esses possam ser falados e escritos. Essa é a melhor ciência da vida: Comunicar com a inteligência disciplinada pelo bom censo.
Podemos concluir que devemos procurar sempre elevar nosso pensamento à Deus, ao Alto, mantendo boas vibrações, não abrindo brechas e levando nossa vida equilibrada e harmoniosa. Sabendo selecionar o pensamento, Ter vontade, elevação espiritual, concentração, fé, nos desviaremos do mal, promovendo bem-estar, positividade, otimismo e luz para nossas vidas

BIBLIOGRAFIA
O Evangelho Segundo Espiritismo - Allan Kardec
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
Rosa Cristo- João Nunes Maia pelo espírito de Miramez
Pensamentos - Pietro Ubaldi
Trabalho do Grupo de Estudos - AMERGS

Ação da prece ::

Ação da Prece – Transmissão do Pensamento

            9 – A prece é uma invocação: por ela nos pomos em relação mental com o ser a que nos dirigimos. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou um louvor. Podemos orar por nós mesmos ou pelos outros, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução dos seus desígnios; as que são dirigidas aos Bons Espíritos vão também para Deus. Quando oramos para outros seres, e não para Deus, aqueles nos servem apenas de intermediários, de intercessores, porque nada pode ser feito sem à vontade de Deus.
            10 – O Espiritismo nos faz compreender a ação da prece, ao explicar a forma de transmissão do pensamento, seja quando o ser a quem oramos atende ao nosso apelo, seja quando o nosso pensamento eleva-se a ele. Para se compreender o que ocorre nesse caso, é necessário imaginar os seres, encarnados e desencarnados, mergulhados no fluido universal que preenche o espaço, assim como na Terra estamos envolvidos pela atmosfera. Esse fluido é impulsionado pela vontade, pois é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto as do fluido universal se ampliam ao infinito. Quando, pois, o pensamento se dirige para algum ser, na terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som.
            A energia da corrente está na razão direta da energia do pensamento e da vontade. É assim que a prece é ouvida pelos Espíritos, onde quer que eles se encontrem, assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem as suas inspirações, e que as relações se estabelecem à distância entre os próprios encarnados.
            Esta explicação se dirige sobretudo aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar compreensíveis os seus efeitos, ao mostrar que ela pode exercer ação direta e positiva. Nem por isso está menos sujeita à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, e único que pode dar eficácia à sua ação.
            11 – Pela prece, o homem atrai o concurso dos Bons Espíritos, que o vêm sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos. Ele adquire assim a força moral necessária para vencer as dificuldades e voltar ao caminho reto, quando dele se afastou; e assim também podem desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, sente a sua saúde arruinada pelos excessos que cometeu, e arrasta, até o fim dos seus dias, uma vida de sofrimento. Tem o direito de queixar-se, se não conseguir a cura? Não, porque poderia encontrar na prece a força para resistir às tentações.
            12 – Se dividirmos os males da vida em duas categorias, sendo uma a dos que o homem não pode evitar, e outra a das atribuições que ele mesmo provoca, por sua incúria e pelos seus excessos. (Ver cap. V, nº 4), veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira. Torna-se pois evidente que o homem é o autor da maioria das suas aflições, e que poderia poupar-se, se agisse sempre com sabedoria e prudência.
            É certo, também, que essas misérias resultam das nossas infrações às leis de Deus, e que, se as observássemos rigorosamente, seríamos perfeitamente felizes. Se não ultrapassássemos os limites do necessário, na satisfação das nossas exigências vitais, não sofreríamos as doenças que são provocadas pelos excessos, e as vicissitudes decorrentes dessas doenças. Se limitássemos as nossas ambições, não temeríamos a ruína. Se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não recearíamos a queda. Se fossemos humildes, não sofreríamos as decepções do orgulho abatido. Se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maledicentes, nem invejosos, nem ciumentos, e evitaríamos as querelas e as dissensões. Se não fizéssemos nenhum mal a ninguém, não teríamos de temer as vinganças, e assim por diante.
Admitamos que o homem nada pudesse fazer contra os outros males; que todas as preces fossem inúteis para livrar-se deles; já não seria muito, poder afastar todos os que decorrem da sua própria conduta? Pois bem: neste caso concebe-se facilmente a ação da prece, que tem por fim atrair a inspiração salutar dos Bons Espíritos, pedir-lhes a força necessária para resistirmos aos maus pensamentos, cuja execução pode nos ser funesta. E, para nos atenderem nisto, não é o mal que eles afastam de nós, mas é a nós que eles afastam do pensamento que nos pode causar o mal; não embaraçam em nada os desígnios de Deus, nem suspendem o curso das leis naturais, mas é a nós que impedem de infringirmos as leis, ao orientarem o nosso livre arbítrio. Mas o fazem sem o perceberem, de maneira oculta, para não prejudicarem a nossa vontade. O homem se encontra então na posição de quem solicita bons conselhos e os segue, mas conservando a liberdade de segui-los ou não. Deus quer que assim seja, para que ele tenha a responsabilidade dos seus atos e para lhe deixar o mérito da escolha entre o bem e o mal. É isso o que o homem sempre receberá, se pedir com fervor, e ao que se podem sobretudo aplicar estas palavras: “Pedi e obtereis”.
            A eficácia da prece, mesmo reduzida a essas proporções, não daria imenso resultado? Estava reservado ao Espiritismo provar a sua ação, pela revelação das relações entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual. Mas não se limitam a isso os seus efeitos. A prece é recomendada por todos os Espíritos. Renunciar a ela é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar para si mesmo a sua assistência; e para os outros, o bem que se poderia fazer.
            13 – Ao atender o pedido que lhe é dirigido, Deus tem freqüentemente em vista recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora. Eis porque a prece do homem de bem tem mais merecimento aos olhos de Deus, e sempre maior eficácia. Porque o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e a confiança que só o sentimento da verdadeira piedade pode dar. Do coração do egoísta, daquele que só ora com os lábios, não poderiam sair mais do que palavras, e nunca os impulsos da caridade, que dão à prece toda a sua força. Compreende-se isso tão bem que, instintivamente, preferimos recomendar-nos às preces daqueles cuja conduta nos parece que deve agradar a Deus, pois que são melhores escutados.
            14 – Se a prece exerce uma espécie de ação magnética, podemos supor que o seu efeito estivesse subordinado à potência fluídica. Entretanto, não é assim. Desde que os Espíritos exercem esta ação sobre os homens, eles suprem, quando necessário, a insuficiência daquele que ora, seja através de uma ação direta em seu nome, seja ao lhe conferirem momentaneamente uma força excepcional, quando ele for julgado digno desse benefício ou quando isso possa ser útil.
            O homem que não se julga suficientemente bom para exercer uma influência salutar, não deve deixar de orar por outro, por pensar que não é digno de ser ouvido. A consciência de sua inferioridade é uma prova de humildade, sempre agradável a Deus, que leva em conta a sua intenção caridosa. Seu fervor e sua confiança em Deus constituem o primeiro passo do seu retorno ao bem, que os Bons Espíritos se sentem felizes de estimular. A prece que é repelida é a do orgulhoso, que só tem fé no seu poder e nos seus méritos, e julga poder substituir-se à vontade do Eterno.
            15 – O poder da prece está no pensamento, e não depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que é feita. Pode-se, pois, orar em qualquer hora, a sós ou em conjunto. A influência do lugar ou do tempo depende das circunstâncias que possam favorecer o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que a fazem se associam de coração num mesmo pensamento e têm a mesma finalidade, porque então é como se muitos clamassem juntos e em uníssono. Mas que importaria estarem reunidos em grande número, se cada qual agisse isoladamente e por sua própria conta? Cem pessoas reunidas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma aspiração comum, orarão como verdadeiros irmãos em Deus, e sua prece terá mais força do que a daquelas cem. (Ver cap. XXVIII, nº 4 e 5 ).
Evangelho Segundo o Espiritismo

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ação da prece ::


Ação da prece ::


Ação da prece ::


OS BENEFÍCIOS DA ORAÇÃO

"É indispensável compreender que a oração opera uma verdadeira transfusão de plasma espiritual, no levantamento de nossas energias". - Padre Eustáquio/ Psicografado por Chico Xavier
Dentre os inúmeros benefícios da oração, a palavra do Mensageiro de Luz, que na última encarnação prodigalizou inúmeras curas, destaca a ocorrência da transfusão de energias espirituais que se dá no momento da prece. Equivalente ao processo de transfusão sanguínea, nós recebemos, no instante da oração, o que o Benfeitor chama de "plasma espiritual".

No plasma sanguíneo se encontram os glóbulos vermelhos, e o volume abaixo do normal desses glóbulos pode levar uma pessoa a ter anemia. Poderemos assim concluir que, no plasma espiritual, também encontramos substâncias que irão aumentar reservas de forças energéticas para superarmos nosso padecimentos. Guardadas as devidas proporções, poderíamos afirmar que a prece é um poderoso suplemento vitamínico.
As dificuldades do dia-a-dia acostumam operar um desgaste de nossas energias.
A preocupação, o medo, a aflição, a ansiedade e o desespero são como grandes válvulas por onde nossas reservas de força costumam se desvanecer. Ocorre uma espécie de "hemorragia magnética". Isso explica o motivo pelo qual nos sentimos abatidos e desanimados quando enfrentamos uma determinada situação mais estressante. Vejamos como uma pessoa chega a envelhecer depois de atravessar uma fase de provações. Até os cabelos embranquecem, quando não caem. Perda de energia vital que a prece poderia repor.
A oração é o posto de abastecimento de nossas energias. É o momento de renovação de nossas forças. É o instante em que Deus fala conosco e nos supre dos nutrientes espirituais necessários ao nosso revigoramento. Quem ora é mais forte, quem ora é mais sábio, quem ora está mais perto de Deus, e, portanto, mais perto de equacionar seus padecimentos.
Que tal você deixar que o Pai lhe dê agora o alimento de que você está necessitando? Entre logo nessa conexão divina e esteja on-line com Deus, em todos os lances de sua vida, e cure rapidamente essa anemia espiritual.

Este texto é um capítulo do livro Minutos com Chico Xavier, de José Carlos De Lucca

Ação da prece ::

 O PODER DA PRECE

''Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á'' (Mateus 7:7)
Prece é uma palavra que vem do latim e significa discurso, oração, súplica religiosa, pedido dirigido a Deus, sermão e agradecimento.
A oração faz parte dos preceitos de todas as religiões. Na verdade, orar é reconhecer a grandeza e o amor do Pai Celeste por nós.
''A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores'', segundo Francisco C. Xavier, em Missionários da Luz, Cap. 6.
Tem mais, sobre o valor da prece, na luta contra as doenças, é muito significativo o reconhecimento da comunidade científica médica internacional. Esse posicionamento revela a importância que tem na cura das mais diversas moléstias.
Maneira de orar
Ao longo de várias passagens do Novo Testamento, Jesus esclarece que a prece eficaz é sincera. Não é feita com os lábios e uma multidão de palavras. O ideal é fazê-la ao menos duas vezes ao dia. De preferência, pela manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir.
Através da prece, podemos louvar e agradecer a Deus pelas bênçãos que nos concede. É claro que a oração não nos livra das dificuldades que nos cabe passar em nossas vidas. De outro lado, a oração nos protege e fortalece ante o mal.
Pois bem! A prece mais agradável a Deus é aquela que pedimos forças para suportar os problemas da vida. Afinal, é fonte de luz e paz ante os nossos problemas. A oração é medicamento de paz para todo aquele que roga com fé.
Benefícios da prece
Ela nos traz paz, harmonia e consolo. Nas doenças, aciona minúsculas partículas, de nanoelementos espirituais, que despertam a homeostasia corporal ativando forças espirituais que são fundamentais na promoção do processo de cura. Enfim, orar é confiar em Deus e conquistar a paz íntima.
Portanto, ela é indispensável ao nosso bem-estar emocional e espiritual. É o melhor alimento para o equilíbrio do nosso espírito. Quem ora alcança as bênçãos que necessita. Nossos pedidos devem estar em sintonia com o amor e perdão, não devem ser de natureza material. Outra coisa: orar anula energias, de vibração espiritual, contrárias ao amor.
Em conclusão, não há dúvida que a oração proporciona melhor qualidade de vida. Através dela, temos a oportunidade de praticar a Lei de Amor, em favor do nosso semelhante e nós mesmos. Mais ainda, quem ora recebe a ajuda dos benfeitores espirituais, que nos amparam e auxiliam quando necessitamos. Em uma palavra, a prece é ato de reverência. 

http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1043:o-poder-da-prece&catid=34:artigos&Itemid=54

terça-feira, 29 de maio de 2012

Ação da prece ::


Ação da prece ::


Ação da prece ::

Orai e Vigiai

"Vigiai e Orai, para não cairdes em tentação". 
- Jesus (Mateus, 26,41) - 

Sérgio Biagi Gregório
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Adoração. 5. Prece: 5.1. Perguntas e Respostas; 5.2. Tipos de Prece; 5.3. Eficácia da Prece; 5.4. Crise na Oração. 6. Oração e Vigilância: 6.1. Passado Delituoso; 6.2. A Proposta de Emmanuel. 7. Conclusão. 8. Bibliografia.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é buscar e manter o equilíbrio espiritual. Para tanto devemos fazer uso dos verbos no imperativo, que se traduzem por uma ordem na mudança de nossas atitudes e comportamentos. 
2. CONCEITO
Prece / oração - É o ato de comunicação do homem com o sagrado: Deus, os deuses, a realidade transcendental ou o poder sobrenatural. No início parece uma queixa, uma angústia, um sofrimento, mas depois pode englobar uma adoração ou um agradecimento. Para os panteístas é absorção no todo universal. No meio espírita encontramos algumas frases, tais como, “ato de caridade”, “apoio para a alma”, “uma invocação”, “uma evocação”, “uma conversa com Deus”, “transporte do coração”, “vibração”, “explosão da fé”, “irradiação protetora” e “caminho de luz”. (Equipe da FEB, 1995)
Vigilância - Precaução, cuidado, prevenção.
3. HISTÓRICO
Na busca de subsídios, através do tempo, a Bíblia oferece-nos informações valiosas.
No Velho Testamento,  Abraão, Moisés, Samuel, David e Salomão são considerados os expoentes de 1.ª grandeza em termos de oração. O tabernáculo e o templo, consagrados à santidade e glória de Iavé, são os lugares por excelência, a certa altura quase exclusivos, da oração.
No Novo Testamento, Jesus Cristo tornou-se o grande modelo e mestre da oração, pois esta era para ele imperativo de Sua natureza humana e resposta à Sua condição de Filho de Deus. A profundidade e eloquência da oração de Jesus impressionaram vivamente os discípulos, aos quais, a seu pedido, ensinou o Pai Nosso, oração de conteúdo riquíssimo e esquematização modelar, pois aí se conjugam e hierarquizam harmoniosamente os interesses do Reino e as necessidades espirituais dos filhos de Deus. Além do conteúdo e do modo, Cristo incutiu também repetidamente a necessidade da oração assídua, humilde, sincera, filial.
Os apóstolos foram os fiéis propagadores da oração: Santo Agostinho, S. J. Damasceno, Santo Tomás de Aquino e outros. No entanto todos convergem em considerar a oração uma elevação da mente para Deus, um colóquio ou diálogo com Deus, um pedido das coisas convenientes ao homem dirigido a Deus. (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura)
4. ADORAÇÃO
A lei de adoração é a primeira das Leis Naturais estudas por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos. Diz-nos o Codificador, através do auxílio dos Espíritos superiores, que a adoração é natural e pertence à espécie humana.
Em virtude da ignorância das verdades religiosas, os homens acabaram adotando diversas formas míticas e místicas de adoração, desviando o pensamento da essência fundamental do ato de adorar. Assim sendo, a maioria das pessoas liga-se a uma religião, a uma seita, a uma corrente espiritualista, muito mais para resolver o seu problema material do que para a busca da verdadeira espiritualização do ser. É por isso que se sugere, no meio espirita, a substituição do termo adoração  por reverência, no sentido de se eliminar o ranço pejorativo que o termo adorar agrega. 
A adoração, sendo uma ligação com o sagrado, permite-nos abrir um parêntese e introduzir a noção de hierofania. Por hierofania, Mircea Elíade entende o ato de manifestação do sagrado. A história das religiões tem um número considerável de hierofanias, ou seja, todas as manifestações das realidades religiosas. É isso o que explica o sagrado manifestando-se em pedras, animais, árvores etc. Não são as pedras, as árvores, os animais, os objetos que são adorados, mas sim o que eles representam para a coletividade. Observe, por exemplo, uma cruz: ela é um pedaço de madeira como tantas outras peças feitas da mesma madeira. Contudo, no processo de hierofanização, a cruz adquire valor sagrado, ou seja, serve para exorcizar espíritos maléficos. Nessa mesma linha de raciocínio podemos incluir a adoração das vacas na Índia. (Eliade, 1957, p. 25)
Os cientistas sociais, na tentativa de separar o sagrado do profano, acabam tendo pouco êxito, pois o que se vê é o caráter ambíguo do termo predominar. O direito, a moral, a ética, o casamento e outros temas trazem em si um considerável peso de sagrado. Em Direito — uma ciência — a arquitetura dos tribunais, a toga do juiz, o ritual das sessões dos tribunais, mesmo o uso de símbolos religiosos para o juramento, por exemplo, apontam certos aspectos da instituição do direito que têm pelo menos certo sabor de sagrado. (Boulding, 1974, p. 4)
5. PRECE
5.1. PERGUNTAS E RESPOSTAS
Pergunta. O que é a prece?
R = A prece é um ato de adoração ao Criador.
Pergunta. Como se deve orar?
R = Não é preciso ficar de joelho, sentado ou de pé. A  postura física é o que menos conta.
Pergunta. Por que devemos orar?
R = Porque a prece é um lenitivo para as nossas preocupações.
Pergunta. Onde se deve orar?
R = Em qualquer lugar. Observe que a citação bíblica que prescreve entrar no quarto, fechar a porta e perdoar os inimigos, pode ser entendida como entrar no quarto “íntimo”. E no quarto íntimo, podemos entrar estando em qualquer lugar: no ônibus, no metrô, na praia etc.
Pergunta. Quando devemos orar?
R = Também não há prescrição, contudo O Evangelho Segundo o Espiritismo orienta-nos a orar pela manhã e à noite.
5.2. TIPOS DE PRECE
Devido à conexão e à intermitência entre os vários tipos de prece, é difícil concebê-los em termos de uma classificação rígida. De qualquer forma, podemos enumerar alguns desses tipos:
Súplica – Solicitação de vida longa, obtenção de bens materiais e prosperidade financeira são os seus ingredientes favoritos. Como para obtenção de tais objetivos, o ser humano vale-se da invocação mágica, este tipo de prece pode tornar-se um desvio da verdadeira prece, principalmente quando feita para obter recompensas ou troca de pagamento com Deus. 
Confissão – o termo confissão expressa ao mesmo tempo uma afirmação da fé e o reconhecimento do estado de “pecado”.
Intercessão – é a prece feita em favor de outrem. Em algumas sociedades primitivas, o chefe de família ora para os outros membros da família, mas estas preces são também extensivas à tribo inteira. (Encyclopaedia Brittannica) 
Allan Kardec, na P. 659 de O Livro dos Espíritos, diz-nos que pela prece podemos fazer três coisas: louvar, pedir e agradecer.  
5.3. EFICÁCIA DA PRECE
É pelo pensamento que nos colocamos em sintonia com outros seres, tanto encarnados como desencarnados. Por intermédio de nossas ondas mentais, podemos auxiliar e sermos auxiliados pelas outras mentes que entram em contato conosco. Atuando sobre esse fluxo energético curamos e somos curados de algumas doenças, até aquelas catalogadas pela medicina como incuráveis. A cura do incurável dá origem ao milagre. Mas, para o Espiritismo, o milagre não existe, pois não podemos derrogar as leis da natureza. O que há é uma  extrema aceleração dos processos de cura. (Kardec, 1984, cap. XXVII)
5.4. CRISE NA ORAÇÃO
A crise da oração que se verifica na sociedade contemporânea pode ser devido a:
Ateísmo em suas diversas formas;
Afrouxamento da fé e a esterilidade moral do culto de muitos cristãos;
Incapacidade de conciliar racionalmente a imutabilidade de Deus com a liberdade do homem imiscuída na oração de súplica.
O êxito do progresso técnico e cientifico que outorga ao homem bens de conforto e consumo outrora pedidos a Deus como seu único senhor e distribuidor;
Redução da prática e, às vezes, do próprio conceito de oração, à oração de súplica, com prejuízo dos aspectos imanentes e essenciais da oração.
6. ORAÇÃO E VIGILÂNCIA
O texto evangélico nos diz que devemos orar e vigiar para não cairmos em tentação. Por que?
6.1. PASSADO DELITUOSO
O Espírito Emmanuel alerta-nos que as mais terríveis tentações encontram-se no fundo sombrio de nossa individualidade. E o que vem isto significar? É que quando reencarnamos trazemos conosco, impregnados em nosso subconsciente, todos os erros e mazelas cometidas em outras épocas. Como temos o esquecimento do passado, a sua manifestação dá-se pela intuição e pelo sentimento. A simples presença do adversário de outras épocas faz ecoar dentro de nós o ódio, a vingança, o repúdio. Por isso a vigilância. Tomando-se consciência da situação, proceder à prece silenciosa em favor da harmonia.
6.2. A PROPOSTA DE EMMANUEL
“Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé a humildade ... Não te proponhas, desse modo, atravessar a mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes ... Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda”. (Fonte Viva, 110)
7. CONCLUSÃO
Embora as preces que fazemos não irão desviar-nos de nossos problemas e desilusões, elas são um bálsamo reconfortante para a nossa alma enfermiça, pois faz-nos penetrar em estados  de suave sossego e gozos que somente aquele que ora é capaz de decifrar.
8. BIBLIOGRAFIA
BOULDING, K. E. O Impacto das Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Zahar, 1974.
ELIADE, M. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. Lisboa, Livros do Brasil, 1957?
ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa, Verbo, s. d. p.
ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, FEB, s.d.p.
São Paulo, agosto de 2001