domingo, 17 de junho de 2012

Evangelho aos domingos ::



Boa noite, irmãos e irmãs!!!
Agradeçamos por mais uma oportunidade vivida, por mais um dia.
Deus, nosso Pai, abençoe e ilumine os nossos caminhos.
Que a Tua sabedoria e o Teu amor reinem em nossos atos e em nossos corações.
Obrigada por tudo.
Assim seja.


Capítulo 9 – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:
III – Obediência e Resignação
LÁZARO
Paris, 1863




            8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
            Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.

Comentário:

A obediência, religiosamente considerada, é quando nos submetemos à vontade de Deus e, depois, à vontade do homem, contanto que seja posto de modo hierárquico por Deus. Assim, quando desobedecêssemos às leis divinas, “pecamos”. Dessa forma, perante as infrações cometidas com relação a tais leis, a resignação aceita serenamente as consequências advindas. Nosso irmão maior, Jesus, é o modelo da perfeita obediência. E devemos segui-lo. Devemos ser obedientes a Deus, aos nossos pais e aos nossos superiores, entretanto, tenhamos cuidado para não sucumbir às atrocidades mundanas. Devemos seguir o Seu grande exemplo de humildade, paciência e renúncia. A resignação de Jesus perante Deus, nosso Pai, fez com que ele morresse na cruz. Preferiu o martírio, no sentido de enaltecer a verdade e com isso iluminar os nossos corações endurecidos. Então, nos perguntamos o que estamos fazendo por Ele? Estamos sendo obedientes? Como está sendo nosso trabalho de burilamento?  A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão, enquanto a resignação é o consentimento do coração. Essas duas virtudes são companheiras da doçura e muito ativas, e a maioria dos homens confundem-nas com a inércia, com a preguiça. Muito pelo contrário, há que se ter muita força interior para resistir aos desejos, às paixões ou à revolta ante uma ofensa. O verdadeiro resignado chega até a renunciar ao direito de queixa. Toda a resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Cada época é marcada pelos vícios e pelas virtudes. Nossa virtude é o desenvolvimento intelectual; nosso vício é a indiferença moral. Como podemos ver, há tantos espíritos com grandes mentes, com um intelecto superavançado, no entanto, renegam Deus. Deixam de lado o enriquecimento espiritual, a reforma íntima moral, e prendem-se aos valores materiais, tornando-se indiferentes.  Assim, é conveniente que cada um de nós vá paulatinamente submetendo-se à Lei do Progresso. Não esperemos que os Espíritos venham imolar-nos para que avancemos mais rapidamente na prática do bem e do amor ao próximo.

Obedeçamos a Deus com todas as nossas forças e resignemo-nos aos infortúnios que se nos apresentarem. Não pensemos que a ascensão espiritual vem por um decreto divino. Ela é fruto de um árduo trabalho.

Fiquem com Deus e os Anjos.
Tenham um ótimo restinho de domingo e uma semana cheia de alegria e luz!
Abraços fraternos,
Equipe Tempo de Luz e Amor


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