FÉ E CARIDADE
Bezerra de Menezes
As páginas examinadas em “O Evangelho
Segundo o Espiritismo” nos falam de bênção e tradução da bênção, de confiança em
Deus e expressar-se em serviço de amor aos semelhantes, e isso nos pede atenção
para as conquistas que demandamos no campo da nossa própria renovação.
Somos hoje um grande livro de doutrinas excelsas –
cada qual de nós um capítulo estruturado em caracteres brilhantes, todavia, a
Terra espera por nós no campo da verdade aplicada e, tão somente nessa aplicação
do bem que conhecemos é que, em verdade, descobriremos o bem que desconhecemos
e, no qual, se nos levantará a felicidade eterna.
Nestas palavras, pretendemos elucidar o que seja o
nosso antigo binômio: “fé e caridade”.
Uma, efetivamente, não se realizada sem a outra.
Unicamente a fé mobilizada em trabalho pode
atingir as realizações puras do Amor, para que o Amor nos presida os destinos.
Comecemos semelhantes ações a partir dos nossos
mais íntimos redutos de vivência humana.
Para sermos mais explícitos, iniciemos os nossos
apostolado nas criaturas-problemas que a vida nos confiou.
É no recanto doméstico, seja no setor do trabalho
ou do ideal, do afeto ou da família que identificamos a nossa primeira escola.
Suportemos valorosamente as provas que a vida nos
imponha, junto daqueles que nos amam ou que devemos amar ou daqueles que se
reúnem conosco sem amar-nos ainda ou aos quais ainda não conseguimos amar, de
todo, apesar de estarmos juntos.
Vençamo-nos, doando de nós tudo o que sejamos em
boa vontade e abnegação, auxiliando-nos uns aos outros e teremos conosco a
fórmula de ação pela qual atingiremos as realizações de que carecemos em favor
de nós mesmos.
De mensagem recebida em 14.08.1971.
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