O LUGAR
DO PARAÍSO
Emmanuel
Reunião pública de 1-9-61.
1ª Parte, cap. III, item 2
Para além do mais além, espraia-se o Universo infinito, em
todas as direções.
O homem terrestre já mentaliza Vênus e Marte, Júpiter e
Saturno, lares pendentes do colo maternal do Sol que nos anima, por
territórios atingíveis.
Não nos referiremos em página tão simples à estatística dos
milhões de quilômetros que separam os grandes mundos entre si. Recordemos
tão-só que a galáxia em que respiramos agora, dentro da qual a nossa Terra
pode ser comparada a uma laranja no Oceano Pacífico, dista da galáxia mais
próxima centenas de anos-luz. E, compreendendo-se que um ano-luz
representa mais de nove trilhões de quilômetros, já que a luz se projeta
com a velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, é fácil
imaginar a grandeza da Criação.
Temos, desse modo, a enxamearem, nas vastidões do Cosmo,
sóis e planetas incontáveis, todos eles vinculados às pluriformes esferas
espirituais em que se continuam. Aí, aglutinam-se, funcionam,
desintegram-se e refazem-se mundos de todas as condições, no incessante
quimismo dos elementos.
Mundos – santuários...
Mundos – escolas...
Mundos – sementeiras...
Mundos – searas...
Mundos – desertos...
Mundos – jardins...
Mundos – hospitais...
Mundos – penitenciárias...
Mundos – oficinas...
Mundos – museus...
Alma que te purificas na Terra, diante de tamanha
magnificência, não menoscabes, porém, a tua glória celeste.
No círculo da dor e da experiência, guardas contigo o
gérmen da Divindade. Criatura consciente, mais que todas as soberbas
formações dos planos de matéria transitória, encerras o eterno pensamento
do Criador!
Lutemos e soframos, por aperfeiçoar e aformosear a nós
mesmos, nascendo sob o teto da carne e renascendo nos reinos do Espírito,
tantas vezes quantas se fizerem necessárias, até que, um dia, aliando a
sabedoria e o amor, por nossas próprias asas, possamos remontar ao Coração
da Vida, carregando o paraíso no coração.
Do livro A Justiça Divina. Psicografia de Francisco Cândido
Xavier.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Pluralidade das existências ::
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