VIRTUDE
Emmanuel
Virtude, quanto acontece à
pedra preciosa lapidada, não surgirá no mostruário de nossas realizações sem
burilamento e sem sacrifício.
Se desejamos construí-la,
em nossos corações, é imprescindível não nos acovardemos diante das
oportunidades que o mundo nos oferece.
Sem resistência deliberada
ao desespero, não entesouraremos a paciência.
Sem controle do
temperamento impulsivo, não alcançaremos a serenidade.
Sem vitória sobre os
reptis da dúvida ou da suspeita, em nosso campo íntimo, não edificaremos a fé.
Sem renúncia não
experimentaremos o amor puro,
Sem gentileza não
asilaremos a bondade.
Sem o silêncio bem vivido,
não atingiremos a harmonia mental.
Sem espírito de serviço,
em favor dos semelhantes, não criaremos os valores da simpatia.
Sem firmeza em nossas
atitudes, não chega-remos ao conhecimento da verdade.
Sem atenção para com a
nossa própria consciência, não acenderemos a luz do respeito em torno de nós.
Sem tolerância à frente da
calúnia, não alcançaremos a fortaleza.
Sem boa vontade,
inutilmente apelaremos para o entendimento e para a união.
Recordemos que o trabalho
e a luta são os escultores de Deus, criando em nós as obras-primas da vida.
Quem pretende, porém, a
fuga e o repouso indébitos, certamente desistirá, por tempo indefinido, do
esforço de aprimoramento, transformando-se em sombra entre as sombras da
estagnação e da morte,
Do livro Correio Fraterno.
Espíritos Diversos.
Psicografia de Francisco
Cândido Xavier.
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