Boa
noite, meus queridos irmãos!
Que a
amor de Jesus, nosso irmão maior, habite em nossos corações e em nossos atos.
Que a cada dia possamos ser cada vez mais AMOR.
Obrigada
por tudo, Jesus. Obrigada.
Abençoá-nos com uma semana de paz, alegria e muitos sorrisos.
Olha
por todos nós.
Assim
seja.
Capítulo 13 – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: III –
A Piedade
III – A Piedade
MICHEL
Bordeaux,
1862
17 – A
piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos. É a irmã de caridade que
vos conduz para Deus. Ah!, deixai vosso coração enternecer-se, diante das
misérias e dos sofrimentos de vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um
bálsamo que derramais nas suas feridas. E quando, tocados por uma doce
simpatia, conseguis restituir-lhes a esperança e a resignação, que ventura
experimentais! É verdade que essa ventura tem um certo amargor, porque surge ao
lado da desgraça; mas se não apresenta o forte sabor dos gozos mundanos, também
não traz as pungentes decepções do vazio deixado por estes; pelo contrário, tem
uma penetrante suavidade, que encanta a alma.
A piedade, quando profundamente
sentida, é amor: o amor é devotamento é o olvido de si mesmo; e esse olvido,
essa abnegação pelos infelizes, é a virtude por excelência, aquela mesma que o
divino Messias praticou em toda a sua vida, e ensinou na sua doutrina tão santa
e sublime. Quando essa doutrina for devolvida à sua pureza primitiva, quando
for admitida por todos os povos, ela tornará a Terra feliz, fazendo reinar na
sua face à concórdia, a paz e o amor.
O
sentimento mais apropriado a vos fazer progredir, domando vosso egoísmo e vosso
orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do
próximo, é a piedade, essa piedade que vos comove até as fibras mais íntimas,
diante do sofrimento de vossos irmãos, que vos leva a estender-lhes a mão
caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia. Jamais sufoqueis, portanto, em vossos
corações, essa emoção celeste, nem façais como esses endurecidos egoístas que
fogem dos aflitos, para que a visão de suas misérias não lhes perturbe por um
instante a feliz existência. Temei ficar indiferente, quando puderdes ser
úteis! A tranqüilidade conseguida ao preço de uma indiferença culposa é a
tranqüilidade do Mar Morto, que oculta na profundeza de suas águas a lama
fétida e a corrupção.
Quanto
a piedade está longe, entretanto, de produzir a perturbação e o aborrecimento
de que se arreceia o egoísta! Não há dúvida que a alma experimenta, ao contato
da desgraça alheia, confrangendo-se, um estremecimento natural e profundo, que
faz vibrar todo o vosso ser e vos afeta penosamente. Mas compensação é grande,
quando conseguis devolver a coragem e a esperança a um irmão infeliz, que se
comove ao aperto da mão amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo umedecido de emoção
e recolhimento, se volta com doçura para vós, antes de se elevar ao céu,
agradecendo por lhe haver enviado um consolador, um amparo. A piedade é a
melancólica, mas celeste precursora da caridade, esta primeira entre as
virtudes, de que ela é irmã, e cujos benefícios prepara e enobrece.
Comentário:
Esta bela mensagem vem nos ensinar e também reforçar o que já sabemos,
porém ainda não praticamos tanto, que é o ato de solidarizar, de ter
misericórdia e compaixão perante o sofrimento alheio. Quando pensamos que todas
as virtudes são centelhas de amor, são pontos de luminosidade, que somadas,
transcendem e se fundem magnificamente no sentimento mais puro, pleno e
verdadeiro que é o AMOR. A piedade é assim, é a virtude por excelência. Quando nosso
coração se comove diante da dor dos nossos irmãos mais necessitados, e dessa
forma, agimos com o impulso da solidariedade, acalentando, acalmando e levando
esperança e luz para nossos irmãos.
Quando agimos com piedade, estamos sendo caridosos. Acreditamos que a piedade é aquela pontadinha
que sentimos no fundo do coração e que nos deixa inquietos, abalando-nos
intimamente, enternecendo-nos perante o sofrimento e a miséria dos nossos
semelhantes. E após essa inquietação interna vem o impulso, a vontade de
ajudar, de querer amparar e fazer dissipar-se toda aquela dor. Daí então,
agimos de imediato, sem pensar nos dizeres alheios, desprendidos de qualquer
pensamento maldoso e malicioso. Libertos de interesse, de qualquer julgamento,
agindo sem ostentação. Apenas com o coração amoroso, humilde, iluminado,
caridoso. Dessa forma, estamos agindo conforme os ensinamentos de Jesus, amando
ao próximo como a nós mesmos e a Deus sobre todas as coisas. “O sentimento mais apropriado a vos fazer
progredir, domando vosso egoísmo e vosso orgulho, aquele que dispõe vossa alma
à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade, essa piedade que
vos comove até as fibras mais íntimas, diante do sofrimento de vossos irmãos,
que vos leva a estender-lhes a mão caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia.”
Não fechemos os olhos para aos dores do mundo, meus irmãos, digamos não
à indiferença. Sejamos amor! Sejamos luz! Sejamos paz! Sejamos caridade!
Libertemos nossos corações do egoísmo e do orgulho. Comecemos a
trabalhar pouco a pouco o exercício desta nobre virtude, a piedade. E este
exercício começa dentro de nós, amados. Quando limpamos a impureza dos nossos corações,
passamos a agir com mais doçura, com afabilidade, com mais verdade e amor. E
passamos a respeitar o próximo tal como ele é, agindo com mais atenção,
calmaria e acolhimento. Não há dúvida que a alma experimenta, ao contato da
desgraça alheia, confrangendo-se, um estremecimento natural e profundo, que faz
vibrar todo o vosso ser e vos afeta penosamente. Mas compensação é grande,
quando conseguis devolver a coragem e a esperança a um irmão infeliz, que se
comove ao aperto da mão amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo umedecido de emoção
e recolhimento, se volta com doçura para vós, antes de se elevar ao céu,
agradecendo por lhe haver enviado um consolador, um amparo.
Sejamos luzes, meus irmãos!
Fiquem com Deus e os anjos.
Boa noite!!!!
Abraços fraternos,
Equipe Tempo de Luz e Amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário