TOLERÂNCIA
Meimei
Emaranhas-te,
algumas vezes, no cipoal da incompreensão de seres queridos.
Aqui, é um filho
que se te afigura inacessível às diretrizes de renovação; mais além, é um
coração amado que parece não mais te suportar os convites ao bom senso.
Não insistas com
intimações palavrosas. Ameaças e desafios assemelham-se a marteladas sobre
pregos de fixação.
Oferece-lhes
bondade e simpatia, quando te não consigam entender, mas não os encarceres
nas linhas de teus pensamentos.
Se pessoas queridas
fogem de ti, inconformadas com a vida em tua casa mental,abençoa-as com
serenidade e continua agindo e servido na execução dos ideais superiores
que abraças.
E se, um dia, te
retornarem à convivência, buscando trabalhar perto de ti, quanto se te
faça possível, abre-lhes os braços; e se te solicitarem a intercessão para
que venham a servir noutros caminhos, não vaciles ajudá-las, afim de que
retomem o esforço de elevação do qual se afastaram transitoriamente.
Perdão não é apenas
uma jóia na boca e sim a aceitação dos outros, na condição em que ainda se
encontrem, com a sincera disposição de colocar-nos em lugar deles, não
somente para avaliar-lhes a situação, mas também para sabermos quanto
estimaríamos recolher, na situação dos que erram, a tolerância da
generosidade alheia.
Sigamos o próprio
caminho, sem impedir que os semelhantes escolham estradas diferentes das
nossas.
Certa feita,
recomendou Jesus ao Apóstolo:
- "Perdoarás não apenas
uma vez, mas setenta vezes sete". Isso quer dizer também que à frente dos
nossos irmãos que nos firam ou nos ofendam, cabe-nos abençoá-los e
auxiliá-los, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.
Livro: Somente Amor
– Psicografia: Francisco C. Xavier – Espíritos: Maria Dolores e Meimei.
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