TER E SER (I)
Recomendava-se a posse como forma de segurança, a felicidade media-se pelos bens acumulados e a tranquilidade era a falta de preocupação quanto ao presente e ao futuro.
Parecia possível comprar a felicidade.
Cunhou-se o conceito irônico de que o dinheiro não dá felicidade, porém ajuda a consegui-la. Ninguém o contesta; mas o dinheiro não é tudo.
A vida não se limita a negócios, à compra e venda de coisas, de favores, de posições.
O imediatismo subestimou os códigos éticos e morais, as conquistas intelectuais, as virtudes, por parecerem de menor valor.
Os homens não são marionetes. Cada indivíduo tem as suas próprias aspirações e metas, não podendo ser movido pelo prazer insano ou por outras pessoas.
A vida são todas as ocorrências, agradáveis ou não, que trabalham pelo progresso.
A posse atende a objetivos próprios, não exclusivos. Mas a integridade e a segurança defluem do que se é, jamais do que se tem.
Joanna de Ângelis / Médium Divaldo FrancoLivro: O Homem Integral (extrato) - Ed. LEAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário